sábado, 7 de abril de 2012

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...logo no primeiro acorde, larguei a lixa de unha e minhas mãos voaram para o meu pescoço, para impedir que aquele bolha que se formara ameaçasse estourar em lágrimas. Não lembro a última vez que tive essa sensação, de não conseguir conter o choro. Fiquei 5 minutos sem mexer um músculo e sentindo cada verso rasgando algo que eu já tinha cuidadosamente costurado, com pontos reforçados. 

Não adianta.. por mais perfeita que seja a obra, sempre haverá uma rachadura na parede. E é somente isso que a água precisa pra invadir.

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