segunda-feira, 5 de abril de 2010

Calor


O fogo... talvez seja o que mais fascina o homem. Suas danças, suas cores, seu calor.


Danças de acordo com a melodia do vento, com o aspecto de estar tranquilo, queimando devagarito, até que venha uma rajada um pouco mais forte e ele sibila, sibila como que enfurecido repentinamente; suas cores alteram-se rapidamente, variando do laranja ao vermelho vivo, com todo brilho do azul que lhe incendeia. Esquenta e por isso também é agraciado... mas queima quem ousa chegar muito perto; sem a intenção de queimar, mas queima pouco, ou queima muito. Depende a distância que se queira tomar da sua fascinação.

(Trampolim - Moska)