domingo, 17 de outubro de 2010

Mãos

Por muitas vezes, o sentimento forte que existe foi abafado, de uma forma que parecia "não existir" mais. Besteira! Uma sensação de bem-estar não sentida há muito tempo: uma leveza em cada passo, um pensamento solto em cada encontro de olhares. Ficar de mãos dadas nunca foi tão importante, até o momento que as mãos começaram a se unir por vontade própria: o contato das palmas, o entrelaçar suave dos dedos.

As gargalhadas dadas saíam tão fluidas, tão naturais, que foi gostoso soltar cada gargalhada. Hoje, é possível entender que não é necessário estar próximo fisicamente todo o tempo, porque a sensação de proximidade permanece. A simetria é quase perfeita; quase, não de todo, senão não haveriam os tropeços, as batidas, a desatenção tão comum em andar na rua.

A resposta para qualquer pergunta: sim, estou feliz! E é isso que importa.

[Tententender, quero abrigo. E não consigo ser mais direto]

Um comentário:

  1. O calor proveniente do segurar a mão da pessoa querida é sentido mesmo a longas distâncias e fora do tempo.

    Anderson Arndt (@anderarndt)

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